Marinette Bwa Chèch, uma deusa sanguinária, cruel, sádica, representada pela coruja de orelhas e em algumas casas Vodu pela coruja branca. Marinette é mãe dos lobisomens (Loupgarou), os quais ela costuma enviar contra os inimigos. Ela é frequentemente abordada entre os feiticeiros crueis envolvidos com o vodu, embora ocasionalmente muitos sacerdotes não abram mão da ajuda dela. Bwa Chèch significa "madeira seca", uma alusão aos seus braços esqueléticos. Marinette é uma libertadora, ela é capaz - e por meios bem questionáveis - de livrar seus servos de qualquer situação. Ela tanto representa a libertadora quanto ela é a que pode aprisionar, ou seja, uma faca de duplo fio. Marinette vive no fundo dos pântanos e florestas, na parte mais escura. Dai, ela observa tudo o que ocorre à sua volta e sempre está de olho em quem fala seu nome. Ela não é sua amiga que vai te ajudar a bolar uma vingança contra o crush, ela é uma divindade, um espírito selvagem, agressivo e sádico! As pessoas não devem brincar com ela nem em seus pensamentos, Marinette deve ser a última cartada em uma situação realmente grave. Marinette aprecia a cor vermelha sangue bem escura e entre suas oferendas, lhe oferecemos frangos vivos, lavados com gasolina e jogados em uma fogueira. Os gritos de dor desses animais alimentam a fome sádica de Marinette Bwa Chèch. Além de frangos, porcos negros e ratos pretos também são oferendas bem vindas à Marinette. Por vezes, Marinette é creditada como sendo parceira de Ti Jean Petwo, o mesmo filho/consorte de Danto. Marinette empunha dois facões, ela cavalga um cavalo em chamas, o qual tem um sangue venenoso. Com seu grito ensurdecedor, Marinette por matar mais de cem homens à sua volta.
Marinette, que antes não era uma Loa, foi elevada a tal depois da sua morte. Acredita-se que, quando viva, ela foi a Mambo que sacrificou o porco preto em honra de Danto, com o sangue do qual um pacto foi escrito e culminou com o início da primeira revolução haitiana, na cerimônia de Bois-Caiman. Um resumo da história diz: "Marinette sacrificou um grande porco preto (porcos crioulos próprios da ilha) para Danto, mas o maior sacrifício foi o de caráter humano, Marinette se lançou viva na fogueira do ritual daquela noite (daí seu marido ser Ti Jean Petro, o fogo que consome vidas).
No Vodu Tradicional (Sincrético) ela é representada por Anima Sola.